DOMINGO MÁRCIA HAIDEE

Reconhecida como uma grande bailarina dramática, Márcia iniciou seus estudos no Rio de Janeiro com Yuco Lindenberg e Vaslav Veltchec. Dançou no Sadler's Wells Schoool, no Grand Ballet du Marquis de Cuevas e em 1961 juntou-se ao Sttutgart Ballet onde foi promovida a primeira bailarina no ano seguinte. Foi musa de Jonh Cranko, na época diretor da Cia. que, para ela, criou grandes papéis. Em 1976 assumiu a direção do Sttutgart Ballet que sob sua batuta tornou-se mundialmente conhecido e celeiro de grandes bailarinos e coreógrafos. A partir de 1993 dirigiu também o Ballet de Santiago e deixou a direção de ambos em 1995. Ficou afastada dos palcos dois anos e retornou em papéis onde apenas atuava interpretando. Kevin Ng. perguntou a ela em 2001 se sentia falta de dançar na ponta e obteve a seguinte resposta:

"Not at all. That period is over, and I don't even think about it any more. I don't worry about age. The older you get, the more you can give. You have to find the essence of life - youth, maturity, even aging. To have true power on stage, one must know all of that."

"De jeito nenhum. Aquele periodo acabou, eu nen mesmo penso sobre isso. Eu não me preocupo com idade. Quanto mais idade você ganha mais você pode dar. Você tem que encontrar a essencia da vida - juventude, maturidade, até mesmo o envelhecimento. Para ter o verdadeiro poder no palco você deve saber tudo sobre isso."

Márcia Haydée continua em plena forma. A brasileira está representando Madre Teresa de Calcutá, uma mulher que dedicou sua vida para cuidar de pessoas pobres na Índia. O espetáculo Mère Teresa et les enfants du monde (Madre Teresa e as crianças do mundo) será apresentado pela Compagnie M, do coreógrafo Maurice Béjart, no Teatro Municipal de São Paulo nos dia 25 e 26 de junho.


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