A FILA DA DANÇA EM CAMPO GRANDE ANDOU

Este post dedica-se a parabenizar aqueles que escreveram a história da dança em nosso município e que no evento Memórias da Dança (exposição) em comemoração ao dia internacional da dança serão homenageados pela prefeitura e fundação de cultura. E também para contar que a dedicação de mais de 30 anos desses desbravadores terá continuidade pois as sementinhas lançadas e muito bem cuidadas resultaram em lindas flores e deliciosos frutos.

O plantador Chico Neller que é semeador nato juntou-se a Romano Vargas para criar a Cia que completa 25 anos e nasceu Grupo Ginga. Romano Vargas saiu do Ginga para dançar com o grupo Raça, depois participou dos primeiros musicais de Claudia Raia, coreografou para muitos grupos e de volta a Campo Grande continua na dança como professor. Seu irmão Flávio Vargas juntou-se a Marcelo Cavalcante, ambos bailarinos do Ginga, e foram para Florianópolis onde dirigiram seus próprios grupos. Flávio Vargas atualmente viaja dançando pelos mares do mundo. Marcelo, em Florianópolis continua com seu grupo: Khala.

Miriam Gimenes ( bailarina e ensaiadora do Ginga) e Roberta Siqueira (bailarina Ginga) são sócias e dedicam-se entre outras coisa as Danças Circulares. 

Diógenes Antonio Silva, o Dió veio para Campo Grande pelas mão do Chico.  Bailarino talentoso. Coreógrafo criativo com movimentação confusa às vezes (é verdade Dió!) mas diferente e linda. Dançou e coreografou para o Ginga e para muitas escolas de dança, além de participar do Projeto Dançar há anos (projeto do Ginga e Prefeitura Municipal). Ainda hoje Diógenes atua como coreógrafo.

Paula Bueno começou sua história na dança com Chico e Diógenes, no Rádio Clube. Agora pesquisa a dança dançando no coletivo Corpomancia.

Renata Leoni que começou na dança antes do Ginga, no Pantanália junto com Edson Clair, é uma ativista da dança e dirige o Ginga junto com o Chico.

Neide Garrido tem a seu lado há mais de 20 anos Margareth Viduani que atualmente é supervisora da Royal Academy of Dance. Outras de suas bailarinas abriram suas próprias escolas entre elas:
Gisela Dória que tem como sócia em sua academia Flávia Siufi, certificada pela Royal Academy of Dance e coordenadora da escola.

Patricia Almeida, irmã de Beatriz trouxe para Campo Grande, onde reside há mais de 10 anos, toda a experiência como professora adquirida em muitos anos no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e na Escola de Dança que mantinha na Ilha do Governador. Algumas das bailarinas que receberam seus ensinamentos começam a seguir carreira no Rio de Janeiro, São Paulo e Alemanha.

Edson Clair depois de anos como bailarino descobriu sua veia de criador. Hoje dirige o Funk-se e alguns de seus bailarinos já repassam o que aprenderam em projetos sociais e em escolas de dança. Marcos Mattos que foi bailarino do grupo Funk-se e por muito tempo esteve ao lado de Edson, dirige o Dançurbana que já começa também a dar frutinhos.

Sonia Ruas tirou de seu ventre uma frutinha que hoje dirige um projeto social de dança em Corumbá, que realiza espetáculos anuais e de onde já saem bailarinas para cias. profissionais. Márcia Rolon, que também foi bailarina do Ginga, realizou por alguns anos a Mostra de Dança de Corumbá que recebeu grandes nomes da dança.

Esses frutos já estão maduros e podemos dizer que cabe a eles a continuidade da dança em Campo Grande como produtores culturais, professores e coreógrafos. Apoiados em sólida base, serão eles a espalhar as próximas sementes. Na verdade já espalham, há um bom tempo. Então recebam meu aplauso e carinho pelo trabalho que realizam e continuem, assim podemos nos encontrar pelo menos nos espetáculos!!!!!!

É, a fila da dança andou mesmo. Retinha, tortinha... De sapatilha, de tenis, descalço...

Comentários

paula bueno disse…
muita honra estar nesta lista!! um beijo, Pati!!