Algumas palavras

Toda a história, a técnica, tensões e emoções, coreógrafos e críticos, não seriam nada sem as ideias, a personalidade do bailarino (VIANNA, 1990). Ser abnegado, que passa horas descobrindo novas possibilidades, aprendendo coreografias, e que num momento é generoso e em seguida é egoísta. Chega ao limite da força física, mas sempre pode passar (a coreografia) só mais uma vez, enfrenta a dor, o cansaço e diz: “ah! mas é tão bom...” e consegue se superar quando alguém diz que ele não pode que não é bom o bastante. E, então, vem o aplauso e a certeza de que sim eu posso! Ser (bailarino) maravilhoso e estranho (quem acha dor boa?) que vive num mundo a parte, fechado em salas de aula ou em teatros, muitos deles cheirando a mofo, cheios de fantasmas de outras épocas, que pode ser um príncipe ou princesa, um ser translúcido e frágil ou ainda de pés descalços um itinerante buscando uma vida melhor, que consegue, com uma gripe fortíssima que lhe faz doer todo o corpo, não sentir nada sob as luzes e quando chega nas coxias desaba. É para esse ser bailarino e também para todos que se emocionam com a dança que dedico este blog. Além de dicas sobre tudo que se refere a dança falaremos de trabalhos handmade com o tema dança com a intenção de despertar o interesse e divulgar as artes manuais.

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